Diagnóstico físico conservacionista do desmatamento parcial da mata atlântica para plantação de pinus
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS
UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA CIVIL
PALOMA DE SOUSA
DIAGNÓSTICO FÍSICO CONSERVACIONISTA DO DESMATAMENTO PARCIAL DA MATA ATLÂNTICA PARA PLANTAÇÃO DE PINUS
CAMPINA GRANDE – PB
OUTUBRO – 2012
INTRODUÇÃO
A Mata Atlântica desde a colonização do Brasil sofre o processo de conversão de suas áreas naturais para outros usos, cujo resultado final observa-se nas paisagens, hoje fortemente dominadas por atividades humanas. A Mata Atlântica é entre as florestas tropicais a mais biodiversa e também a mais vulnerável do planeta Terra. Já foram destruídos 93% da cobertura florestal original, o que antigamente eram 1,3 milhão de quilômetros quadrados, com diferentes relevos, climas e solos, e os ínfimos 7% restantes continuam sob forte ameaça. Na região Sudeste existem em torno de 6 milhões de hectares de remanescentes florestais da Mata Atlântica, tendo sido desmatados sete vezes mais esse valor. A derrubada de árvores nativas para o plantio de árvores exóticas, como o pinus, que é originário da América do Norte e próprio para atender o mercado de madeira ocorre frequentemente. As consequências dessas ações serão avaliadas a partir do diagnóstico obtido, considerando as variáveis envolvidas e determinando se há ou não a necessidade de aplicar ações corretivas.
JUSTIFICATIVA
Justifica-se o uso do DFC para identificar e avaliar mudanças ocorridas devido a substituição da mata nativa por plantas exóticas para atender ao mercado de madeira. O propósito da pesquisa é um diagnóstico, onde as vulnerabilidades e potencialidades da mudança ocorrida no cenário serão conhecidas, um prognóstico, onde soluções serão propostas para conservação e recuperação do meio ambiente e