Diagnostico
Por: Antonio Francisco Domingues Loriggio
INTRODUÇÃO
Temos percebido atualmente em todo o mundo, uma busca frenética por maior qualidade, maior produtividade, menores custos, em resumo, um incremento substancial em eficiência e eficácia.
Boa parte destas buscas acabam gerando ações concentradas chamadas de reengenharias ou revisões de processo, ou ainda outros nomes similares.
Este tipo de ação realiza mudanças profundas nas organizações pois redesenham seus processos principais a partir da base zero e de forma a criar uma nova organização, teoricamente livre dos problemas anteriores e com isso atingindo a eficiência e eficácia mencionadas anteriormente.
O que também temos observado é que este tipo de ação, quer seja por problemas em seu projeto, quer seja por problemas em sua implementação acabam deixando efeitos colaterais, sequelas e ciacatrizes, muitas vezes seriamente prejudiciais ao desempenho das empresas.
As pressões colocadas sobre tais projetos fazem com que os resultados precisem ser mostrados de maneira imediata e, todo o reprojeto que necessitaria grande aprofundamento, acaba ficando na tona. Ou seja, as partes visíveis são totalmente modificadas mas as entranhas não se modificam, exatamente como em uma cirurgia plástica, restando apenas os esfeitos cosméticos. É seriamente questionável a eficácia a longo prazo de processos conduzidos desta maneira.
Apesar das constantes necessidades de mudanças e da necessidade de velocidade como fator de sobrevivência das empresas, entendemos que mudanças em demasia sem resultados a longo prazo acabam fazendo mais mal do que bem.
O resultado que observamos é que as empresas tentam caçar um pato louco com espingarda com o cano torto. Para isso usam chumbo grosso e muita pólvora dando tiros para todos os lados. Alguns resultados acabam aparecendo, mas o custo disso é enorme.
Os problemas mais importantes das empresas precisam de