diagnostico c difficile
Há 2 categorias de testes para C. difficile: detecção da toxina (a maior parte das cepas produzem toxinas A e B) ou detecção do organismo. Um problema com a detecção do organismo é que nem todas as cepas são toxigênicas e que até 30% dos pacientes hospitalizados podem ter colonização sem doença. O padrão-ouro para o diagnóstico é o teste de citotoxina feito em amostra de fezes, com sensibilidade de 94 a 100% e especificidade de 99%. Sua limitação é o custo e o tempo para o resultado (48 horas). O teste mais feito atualmente é o Elisa para toxinas A e B, devido ao baixo custo e ao fato do resultado sair em 24 horas. O Elisa tem sensibilidade variável entre 60 e 95% e especificidade de 99%. Nos EUA, já são utilizados testes com reação em cadeia de polimerase (polymerase chain reaction – PCR) para detecção da toxina B, apresentando altas sensibilidade e especificidade, porém também com alto custo. A detecção do organismo pode ser feita com teste para antígenos ou cultura anaeróbica. A detecção de antígeno é o teste da glutamato desidrogenase (GDH). Alguns laboratórios usam este teste como triagem: em caso positivo, fazem o teste para a toxina. A cultura anaeróbica é teoricamente o método mais sensível para detectar o C. difficile, porém leva pelo menos 3 dias e não consegue distinguir cepas produtoras de toxinas das não produtoras, sendo pouco indicada na prática, servindo mais a propósitos epidemiológicos As situações mais indicadas para realizar retossigmoidoscopia ou colonoscopia são as indicadas na tabela abaixo. Indicações de exame endoscópico nas infecções por C.