diagnostico restauro
Externamente
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1) Analisando as questões do edifício, chegamos à conclusão que o maior problema em relação às suas fachadas e áreas externas é a degradação que o mesmo sofre devido à umidade provinda do solo e das chuvas. A tipologia de tinta utilizada, látex, faz com que o edifício, que possui alvenaria estrutural, não consiga “respirar”, e a umidade acaba impregnada nas paredes, formando bolhas, desgastando a pintura e o reboco, que está esfarelando. O edifício também está com dois tons muito diferentes de cor, um no falso porão, que é o térreo, e outro nos pavimentos acima deste. Ver imagens 1.1, 1.2 e 1.3.
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2) Outra questão relevante são as constantes intervenções realizadas na estrutura para adaptá-lo à novas infraestruturas de água, esgoto e eletricidade. Obviamente, na época que foi concebido, o projeto não exigia tanta infraestrutura, mas isto se alterou com o tempo e as necessidades aumentaram. Ver imagem 2.1.
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3) Os anexos mais novos do edifício, tanto o ginásio, da década de 80, quanto o bloco onde estão os laboratórios e refeitórios, da década de 70, também encontram-se bem degradados e estão prejudicando o edifício antigo. O edifício setentista possui uma linguagem de certa forma modernista, porém o modo como foi realizada a ligação deste com o edifício primário vem causando danos a ele, pois as águas pluviais não são drenadas devidamente e acabam sendo direcionadas para o edifício primário. Além das questões técnicas, que também incluem degradação da escola por ligações mal feitas, esteticamente os dois edifícios não combinam (o que é melhor, claro, para não se criar falsos históricos), mas também não conversam, se relacionam de uma forma que gera atritos e não valoriza nenhum dos dois. O mesmo ocorre com o ginásio, mesmo este não possuindo ligação direta arquitetonicamente com o antigo, acaba sendo um grande “elefante branco” no contexto geral da implantação no terreno. Ver