diabetes
O diabetes melito é um grupo de doenças caracterizado por altas concentrações de glicose sangüínea resultantes de defeitos na secreção de insulina, ação da insulina ou ambos. Também estão presentes anormalidades no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras. As pessoas com diabetes têm organismos que não produzem ou não respondem à insulina, um hormônio produzido pelas células beta do pâncreas que é necessário para o uso ou armazenamento de combustíveis corporais. Sem insulina eficiente, ocorre hiperglicemia (glicose sangüínea elevada), a qual pode levar complicações do diabetes melito.
Diabetes tipo 1
No diagnóstico, as pessoas com diabetes Tipo 1 são normalmente magras e têm sede excessiva, micção freqüente e perda de peso significante. O defeito primário é a destruição de célula β pancreática, normalmente levando à deficiência absoluta de insulina e resultando em hiperglicemia, poliúria (micção excessiva), polidipsia (sede excessiva), perda de peso, desidratação, distúrbio de eletrólitos e cetoacidose. A taxa de destruição de células β é bastante variável, ocorrendo rapidamente em algumas pessoas (principalmente lactantes e crianças) e lentamente em outras (principalmente adultos).
A capacidade de um pâncreas saudável para secretar insulina está muito além do que é normalmente necessário; portanto, o início clínico do diabetes pode ser procedido por um período assintomático extenso de meses a anos, durante o qual as células β são submetidas à destruição gradual. O diabetes tipo 1 é responsável por 5 a 10% de todos os casos diagnosticados de diabetes. As pessoas com diabetes Tipo 1 são dependentes de insulina exógena para prevenir cetoacidose e óbito. Embora isso possa ocorrer em qualquer idade, até a oitava e nona décadas de vida, a maioria dos casos é diagnosticada em pessoas com menos de 30 anos, com um pico de incidência em torno das idades