Diabetes
A ideia de que o estado emocional leva ao desenvolvimento do diabetes existe desde o século 17. Foi o médico inglês Thomas Willis que viveu entre 1621 e 1675 o primeiro relatar que algumas pessoas quando passavam por estados de tristeza ou estresse profundos desenvolviam diabetes.
Nos dias de hoje, com os avanços na Medicina, vários estudos tem tentado responder esta pergunta: o estresse emocional influencia no desenvolvimento do diabetes?
Antes, precisamos entender o que é o estresse. Hoje esta palavra tem sido usada de forma geral para descrever qualquer tipo de sobrecarga emocional ou física, desde mais leve até mais intensa. Por exemplo, um dia em que houve excesso de trabalho na maioria das vezes é definido como estressante. Mas o estresse “real” na verdade é uma resposta do nosso organismo quando somos submetidos a ameaças, que é o conjunto de fatores chamados “agentes estressores”. Para ficar mais fácil de entender, é preciso voltar para a idade das cavernas, quando nossos ancestrais diante dos perigos (como predadores – tigres, leões...) aprenderam a se defender: a resposta de lutar ou fugir.
Em pleno século XXI, não temos predadores, mas ainda temos os agentes estressores, que incluem por exemplo, a perda de uma pessoa querida, traumas psicológicos, problemas de saúde, enfim, situações desagradáveis que acontecem durante a vida das pessoas.
O nosso corpo, quando submetido ao estresse, responde passando por várias fases diferentes. A primeira fase consiste de uma resposta de alarme (resposta de lutar ou fugir), na segunda fase há a resistência ao estresse e a última fase é a de exaustão. Existe também a situação de antecipação ao estresse, que acontece quando o corpo responde antes a uma determinada situação, sem que necessariamente ela tenha acontecido, mas que igualmente causa os sintomas do estresse.
O que predomina no estresse são os sintomas de alarme que vão levar à alterações