Diabetes
Para Netto (2000), o diabetes foi descrito pela primeira vez há mais de dois mil anos. E nos últimos duzentos anos tem feito parte da história da medicina moderna. O diabetes se caracteriza como uma doença milenar, que acompanha a humanidade até os dias de hoje. A palavra diabetes, em grego quer dizer sifão (um tubo para aspirar água).
Segundo Ramos (1997), o nome diabetes dado por Aretaeus mostra que alguns pacientes urinavam muito. Em 1660, Thomas Willis constatou que o gosto açucarado da urina de diabéticos, originou o termo melito. Foi descoberto também por Matthew Dobson em 1775, que a glicose é responsável pelo gosto açucarado da urina de diabéticos.
A glicose obtida dos alimentos após sua ingestão é transportada para as células através sangue. O hormônio insulina, fabricado pelo pâncreas, tem como função garantir a entrada da glicose nas células para a produção de energia. Quando a produção de insulina é insuficiente ou não existe, surge o diabetes.
Netto (2000) cita que:
A classificação do diabete mellitus, mais aceita foi primeiramente idealizada pelo NATIONAL DIABETES DATA GROUP, nos Estados Unidos e, subsequentemente, tornou-se a base para a ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (O.M.S) classificar o diabetes. (p. 41)
Os sintomas surgem abruptamente e envolvem acentuação do volume e urgência urinária, sede excessiva, visão turva, cansaço ou fadiga, fome excessiva, entre outros; além dos sinais clínicos clássicos como glicose na urina, hiperglicemia, etc. (CANCELLIÉRI, 1999).
Os diabéticos precisam de injeções diárias de insulina para regularizar o metabolismo do açúcar. Sem a insulina, a glicose não consegue chegar até as células, sendo esta necessária para transformar em energia (PIEPER, 2007). As altas taxas de glicose acumulada no sangue, com o passar do tempo, podem afetar os olhos, rins, nervos ou coração.
O diabetes tipo I é uma doença