Diabetes
Primeiros Relatos
Os primeiros relatos datam da era egípcia. Entre os hebreus há relatos com suspeita da ocorrência do diabetes gestacional. Desde a circuncisão de Abraão, aos 99 anos, inúmeras práticas endócrinas foram relatadas. O aborto, por exemplo, era permitido se a gestação representasse risco para a vida da mãe. No entanto, somente cerca de 2000 mil anos depois, por volta de 70 D.C, o médico Areteu da Capadócia, na Grécia, conseguiu descrever o diabetes. Areteu observou que aquele silencioso problema desenvolvia quatro complicações: muita fome (polifagia), muita sede (polidipsia), muita urina (poliúria) e fraqueza (poliastenia). Areteu observou também que, quase sempre, as pessoas com esses sintomas entravam em coma antes da morte. Era algo “grave e misterioso”. Afinal, mesmo com a fartura de alimentos que entravam pela boca, a falta de energia corporal permanecia.
Em 1815 o De. M. Chevreul demonstrou que o açúcar dos diabéticos era glicose. Por esta razão, os médicos passaram a provar a urina das pessoas sob suspeita de diabetes. Deste essa altura a doença passou a chamar-se “diabetes açucarada” ou “Diabetes Mellitus”. A palavra “Mellitus” é latina e quer dizer “mel ou adocicado”.
Posteriormente, em 1889, dois cientistas alemães, Von Mering e Minkowski, descobriram que o pâncreas produz uma substância, ou hormônio, capaz de controlar o açucar no sangue e evitar os sintomas do diabetes. Antes, no entanto, ainda não se tinha o conceito de hormônio ou secreção interna. Em 1849, Arnold Adolph Berthold (1803-1861), fisiologista em Goettingen, por meio de experiências realizadas em galos demonstrou a existência de vazamento de “alguma substancia interna”
Diabetes Tipo 1
O diabetes Tipo 1(DM1) é uma doença auto-imune caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina. Isso acontece por engano porque o organismo as identifica como corpos estranhos. A sua ação é uma resposta auto-imune.