Diabetes
Limeira – 2011
Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos: • No tipo 1 as células do pâncreas que fabricam insulina, o hormônio que ajuda a glicose a entrar nas células, simplesmente foram destruídas. • Já no tipo 2 ou a produção dela não é suficiente ou as células simplesmente não conseguem aproveitá-la da forma correta - a chamada resistência à insulina. Nos dois casos, o excesso de glicose em circulação desencadeia várias complicações que, se não forem controladas, podem levar à morte. O diabete é um dos problemas mais graves de saúde pública, pois responde por 40% das mortes por doenças cardiovasculares - a primeira causa de morte no mundo. No Brasil ele atinge cerca de 10% das pessoas entre 30 e 69 anos. Mas apenas metade delas sabem que são portadoras do distúrbio. Sem insulina e com açúcar sobrando, o corpo fica sem energia e sujeito a vários problemas: 1. O excesso de glicose em circulação leva a um acúmulo no sangue - é a chamada hiperglicemia.
2. Para eliminar esse excesso, a pessoa passa a fazer mais xixi, desidratando o organismo. Daí a sede exagerada do diabético. 3. Sem receber glicose, o cérebro pensa que está faltando energia e ativa mecanismos de emergência para compensar essa deficiência. Ele ordena ao fígado mais produção de glicose e obriga o tecido gorduroso a queimar seus estoques. Resultado: a glicemia sobe mais ainda e a pessoa vai emagrecendo, se sentindo fraca e cansada. 4. A falta de energia faz a vítima sentir mais e mais fome, o que dispara a glicose no sangue. A queima de gorduras gera compostos chamados cetonas que são eliminados pela respiração e pela urina. Daí o hálito com cheiro levemente adocicado desses pacientes. Sinais de alerta
• Urinar muitas vezes, de dia e à noite, e em grande quantidade • Obesidade • Perda de