Diabetes e atividade física
Introdução
A rapidez e a extensão da urbanização são algumas das características do século XX. Esse processo provocou modificações agressivas nos hábitos dietéticos e no estilo de vida das pessoas, acarretando enorme redução nos níveis de atividade física. Essas mudanças provocaram um significativo impacto sobre a saúde e a mortalidade de grandes populações, e constitui-se em um grave problema de saúde pública. A crescente incidência do diabetes mellitus (DM) na população mundial, como a prevalência dos EUA chegando a 10 milhões de pessoas com DM tipo 2 (DM2) constituindo 5% da população americana, é uma das conseqüências mais graves dessas modificações. (SILVA, Carlos & LIMA, Walter) O DM é um dos mais importantes problemas de saúde mundial, tanto em número de pessoas afetadas, como de incapacitação e de mortalidade prematura, bem como dos custos envolvidos no seu tratamento. Há uma tendência ao aumento de sua prevalência, estimando-se que o DM na população brasileira esteja em 7%, sendo que somente em São Paulo esse número chega a 9% na faixa etária dos 30 aos 59 anos e, na faixa etária dos 60 aos 69 anos chega a 13,4%. Entre os tipos de diabetes, o DM2 é o de maior incidência, alcançando entre 90 e 95% dos casos, acometendo geralmente indivíduos de meia idade ou em idade avançada, podendo uma hiperglicemia estar presente anteriormente ao seu diagnóstico. O tratamento do DM envolve o uso de antidiabéticos orais e/ou insulina, dieta e atividade física. (SILVA, Carlos & LIMA, Walter)
Objetivos
O objetivo do presente trabalho é esclarecer sobre a prática ou não de atividade física para diabéticos, com base em uma abordagem sobre o que é e quais os tipos de diabetes.
Os tipos mais freqüentes
Diabetes tipo 1 O diabetes Tipo 1 (DM1) é uma doença auto-imune caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina. Isso acontece por engano porque o organismo as identifica como corpos estranhos.