Diabetes melittus
SALVADOR - BA
2012.2
Introdução
Uma epidemia de diabetes mellitus (DM) está se desenvolvendo no mundo. Em 1985 estimava-se que existissem 30 milhões de adultos com DM no mundo; esse número cresceu para 135 milhões em 1995, atingindo 173 milhões em 2002, com projeção de chegar a 300 milhões no ano 2030. Cerca de dois terços desses indivíduos com DM vivem nos países em desenvolvimento, onde a epidemia tem maior intensidade, com crescente proporção de pessoas afetadas em grupos etários mais jovens. Diabetes Mellitus (DM) é uma doença na qual o nível de açúcar no sangue se apresenta constantemente elevado, carboidratos, proteínas e gorduras são decompostos no processo da digestão até se converterem em glicose, que é o combustível do organismo. O corpo requer insulina, substancia secretada pelo pâncreas, uma glândula anatomicamente situada na parte superior do abdome anexo a um outro órgão que é fígado. Na Diabetes Mellitus (DM), a quantidade de insulina produzida é insuficiente para consumir a glicose da corrente sanguínea. Existem dois tipos principais da doença. O diabetes tipo 1 (DM1) quando o pâncreas não produz ou produz uma quantidade muito pequena de insulina, desenvolve mais comumente na infância ou na adolescência e não está associada à obesidade, e o tipo 2 (DM2) é uma doença auto-imune. Ele ocorre quando há uma combinação de deficiência (secreção inadequada de insulina em relação aos níveis de glicose do sangue), e de resistência à insulina (redução da capacidade da insulina de estimular a captação de glicose) que estão diretamente ligados a Síndrome Metabólica. A síndrome metabólica ou plurimetabólica, chamada anteriormente de síndrome X, é caracterizada pela associação de fatores de risco para as doenças cardiovasculares (ataques cardíacos e derrames cerebrais), vasculares periféricas e diabetes. Ela tem como base a resistência à ação da