Diabete
O Diabetes Mellitus (DM) é considerado um dos maiores problemas de saúde pública. É uma das principais causas de cegueira, doenças cardiovasculares e amputações em adultos. Pode ser considerada uma complexa desordem metabólica crônica, de impacto significativo na saúde e na qualidade de vida dos indivíduos. É um dos fatores de insuficiência renal, ataques cardíacos e derrames, tornando-se não somente uma doença, mas sim um grupo de síndromes denominado Síndrome Plurimetabólica, a qual é caracterizada por um distúrbio multifatorial com alto risco de doenças cardiovasculares, relacionada com a resistência à insulina e obesidade (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008). De acordo com o MINISTÉRIO DA SAÚDE (2008), estima-se que cerca de 7,6% da população brasileira entre 30 e 69 anos seja portadora do Diabetes Mellitus. Do total de casos, 90% são do tipo insulino não-dependente e 5% a 10% do tipo insulino-dependente. No momento estima-se que aproximadamente 450.000 mil diabéticos necessitam de tratamento com insulina (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008). O DM é causado principalmente por uma disfunção nas células α e β do pâncreas, responsáveis pela liberação de dois hormônios: Insulina, produzida pelas células β das ilhotas de Langerhans, e Glucagon, hormônio produzido pelas células α das ilhotas de Langerhans. O efeito mais importante da insulina é aumentar o transporte da glicose através da membrana celular, aumentando assim o metabolismo da glicose pelas células, utilizando-a para a produção de energia. Na falta de insulina, as células utilizam principalmente lipídeos e proteínas para suprir as suas necessidades energéticas. Como conseqüência, ocorre o aumento de ácidos graxos, colesterol e ácido acetoacético, que é um produto da degradação de ácidos graxos. Uma concentração significativa de ácido acetoacético no sangue circulante pode levar a um quadro denominado coma diabético, e o aumento do colesterol pode levar ao desenvolvimento precoce da aterosclerose e