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Nº edição: 760 | Mercado Digital | 27.ABR.12 - 21:00 | Atualizado em 03.05 - 13:56
Os chefões dos games
Executivos pioneiros do setor de jogos eletrônicos no Brasil criam as condições para o mercado nacional crescer em ritmo frenético.
Por João VARELLA
As grandes companhias do mercado mundial de videogames subestimaram o Brasil durante muitos anos. Motivos para o descaso não faltavam. Diante de um ambiente de negócios marcado pela pirataria, carga tributária elevada, burocracia e instabilidade econômica, obter retorno para os investimentos parecia mais difícil que avançar no game Street Fighter – e de olhos vendados. Nos últimos anos, no entanto, especialmente de 2011 para cá, o jogo mudou. O bom momento da economia nacional, com aumento de renda e facilidade de crédito, melhorou as perspectivas de negócios. O faturamento dessa indústria no Brasil subiu de R$ 426,6 milhões, em 2010, para R$ 651,7 milhões no ano passado, enquanto a venda de produtos, em unidades, saltou de 642,1 mil para 935,3 mil no mesmo período.
Com o cenário mais promissor, os gigantes do setor começam a demonstrar maior interesse pelo País. Um exemplo é a Microsoft, que passou a produzir no Brasil o videogame XBox. Outro dado que demonstra a nova musculatura da área de games vem do Ibope, segundo o qual 31% da população brasileira – ou cerca de 60 milhões de pessoas – possui ao menos um console em casa. Se hoje o mercado nacional se mostra atraente, inclusive para os grandes fabricantes de consoles, como a empresa de Bill Gates, há quem lute bravamente nessa área desde o tempo das vacas magras e que, agora, ocupa lugar de destaque nessa cadeia de negócios. Com histórias e perfis distintos, cinco chefões dominam o mercado de videogames no Brasil na atualidade.
São eles: Bertrand Chaverot, presidente para a América Latina da francesa Ubisoft, uma das maiores empresas de games do mundo; Claudio Macedo, CEO da distribuidora brasileira NC Games; Richard Cameron,