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Horta nas Escolas:
Promoção da Saúde e Melhora da
Qualidade de Vida
Léa Yamaguchi Dobbert
Graduada em Arquitetura e Urbanismo – PUCCAMP
Cleliani de Cassia da Silva
Graduada em Nutrição – UNIP
Estela Marina Alves Boccaletto
Mestre em Educação Física – UNICAMP
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Organização Mundial da Saúde (2000) define que uma das melhores formas de se promover a saúde é através da escola, já que é um espaço social onde muitas pessoas convivem, aprendem, trabalham, passando assim grande parte de seu tempo.
Os programas de educação para a saúde têm uma maior repercussão, beneficiando não só os alunos, mas também suas famílias e a comunidade na qual estão inseridos. Nesse sentido, a literatura enfatiza que a escola é um ambiente propicio para aplicação de programas para educação em saúde, envolvendo os vários aspectos a ela relacionados. (FERNANDES,
ROCHA & SOUZA, 2005)
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Dentre os programas de promoção da saúde podemos citar o desenvolvimento de projetos de implantação de hortas nas escolas, com o objetivo não só de difundir a prática do cultivo de hortaliças, como também, através da utilização de técnicas interdisciplinares, ensinar a planejar, implantar e manter ecossistemas produtivos; realizar a reeducação alimentar, ensinando o valor nutricional dos vegetais e introduzir a educação ambiental, construindo a noção de que o equilíbrio do meio ambiente é fundamental para a sustentabilidade de nosso planeta. (IRALA & FERNANDEZ, 2001).
Os hábitos alimentares estão diretamente relacionados com a qualidade de vida das pessoas. A vida agitada, a produção em grande escala e até mesmo as propagandas acabam por influenciar o modo pelo qual as pessoas se alimentam. As hortas nas escolas podem se tornar um fator de conscientização e motivação dos alunos e da comunidade para a realização de refeições mais saudáveis em vista da possibilidade de participação ativa nos processos de produção, colheita e preparo dos alimentos.
A participação de