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Em Minas, o Modernismo teve dois precursores no campo da escultura: Jeanne Milde e Franz Weissmann. A belga, Jeanne Milde, nascida em Bruxelas, em 1900, chegou a Belo Horizonte em 1929 com a Missão Pedagógica Européia trazida ao Estado pelo então Presidente Antônio Carlos Andrada. Foi professora de modelagem na Escola de Aperfeiçoamento do Instituto de Educação. Jeanne Milde se radicou em Belo Horizonte, onde faleceu em 1997. Eram os primeiros passos da arte mineira para se desligar do fazer acadêmico.
Franz Weissmann, austríaco de nascimento e naturalizado brasileiro em 1956, foi companheiro de Guignard na organização da primeira escola de arte moderna do Estado em 1944. Teve uma participação importante na formação de uma nova geração de escultores como Amílcar de Castro, Farnese de Andrade e Mary Viera. Duas obras de Weissmann em Minas são: “Torres em Estrutura Primária”, no prédio da Minas Máquinas, no município de Contagem, e “Espaço Circular em Cubo Virtual”, na Praça Afonso Arinos, em Belo Horizonte.
A jovem Mary Vieira, em uma exposição na cidade de Araxá, em 1948, exibiu uma obra que é considerada a primeira escultura monumental com movimento real no Brasil. Intitulada “Formas Eletro Rotatórias Espiraladas com Perfuração Visual”, foi executada em lâminas de latão e um motor elétrico.
Lígia Clark, nascida em Belo Horizonte, no ano de 1920, foi uma das fundadoras do Grupo Neoconcreto, em 1959, Juntamente com Franz Weissmann e Amílcar de Castro. “Defendiam a introdução da expressão racionalista, rejeitando o primado da razão sobre a sensibilidade” (Enciclopédia das Artes).
Natural de Paraisóplois, Sul de Minas, Amílcar de Castro foi um dos mais brilhantes alunos de Franz Weissmann, tornando-se um dos mais