Deveres maçônicos
Em 1986 ao visitar a A.•.R.•L•.S.•. Francesco Guardabassi, no Oriente de Perugia-It conheci o Ir.•. Augusto Megni que, na época, exercia o cargo de "Sovrano Gran Commendatore del Supremo Consiglio d’Italia del Rito scozzese Antico ed Accettato", pessoa que, alem de grande cultura maçônica, um Ir.•. simples e cordato. Nas conversas que tivemos mostrou-me um discurso que proferiu em uma solenidade daquela Loja. Posteriormente ao lê-lo notei sua profundidade e pertinência. Desde então senti uma grande vontade de trazer suas palavras para minha Loja e dividir suas posições e ensinamentos para com meus IIrr.•. no Brasil. Mas o tempo e minhas atribuições profissionais foram postergando tal disposição. Há algum tempo "viajando" pela internet deparei com um trabalho preparado pelo Ir.•. Dario Veloso denominado "A sombra da Acacia" que, de volta me levou àquela disposição nascida em Perugia. Isto porque este trabalho complementava de maneira muito interessante as palavras do Ir.•. De Megni. Desta forma resolvi traduzir para o português e adaptar as palavras daquele discurso para a realidade da maçonaria no Brasil e acrescentar alguns conceitos e colocações do Ir.•. Dario neste trabalho. Assim reeditei o “Deveres Maçônicos” para as nossas realidades.
Nossos velhos estatutos definem “Pedreiro Livre” ou “Maçom” como o amigo fiel de sua Pátria e de todos os homens que, despojando-se, com sua Iniciação, de todas as distinções profanas e de tudo aquilo que o homem tem de vulgar, se ornamenta com o doce titulo de Irmão.
Outro preceito, dos mesmos Estatutos, ressalta que a Ordem dos Pedreiros Livres é indestrutível porque é forte; é forte porque é unida; é unida porque a Pátria dos Maçons é o Mundo; porque seus compatriotas são todos os homens virtuosos e porque seus princípios são a voz a Natureza.
A Maçonaria teve a sua origem quando o Homem se refugiou em si mesmo e descobriu o próprio estado existencial.
Um nascimento, uma vida e uma morte dedicados ao