Deuses egipcios
Criação do mundo por Rá – Cosmogonia Heliopolitana.
Os egípcios imaginavam que o céu era uma deusa; Nut. Representavam-na como uma vaca assente sobre a terra. E que abaixo dela, no meio do oceano estaria Geb, o deus da terra, debruçado. Mas ainda sim, de onde teriam surgido?
No princípio de tudo, era o caos, Nun, que era representado pelas águas do Nilo, sempre turbulentas, que dentro se ocultava Atum, em um botão de Lótus, e esse se manifestou sobre o caos na forma de Rá e teria se unido com a sua própria sombra, – através da masturbação- criando assim dois filhos: Shu, deus do ar e a deusa da umidade, Tefnut. A união dos dois teria gerado posteriormente, Geb e Nut.
Atum criara seus filhos Shu e Tefnut dentro das águas de Nun, e quando eles decidiram separar-se das águas trasnsbordantes de Nun, Atum teria enviado seu olho, que dizia a lenda, era seu único olho, e o mesmo seria independente, para vigiá-los. Enquanto o olho andara a procura dos deuses, Atum o teria substituído por outro, e quando eles retornaram, o olho teria ficado furioso, e Atum o teria colocado no sobreolho, onde ele poderia governar todo o mundo que ele iria criar. Com o retorno dos seus filhos, Atum teria chorado de emoção e de suas lágrimas nasceram os homens. Com o regresso, Atum teria decidido criar o mundo e abandonar as águas de Nun.
Geb e Nut, céu e terra, por sua vez, eram pais de 4 filhos, Ísis, Ósiris, Neftis e Set. Hórus teria nascido da união de Ísis e Ósiris. Porém Atum ou Rá era contra a união de Geb e Nut, e teria deixado Shu, vigiando para que nada acontecesse. Após a descoberta dos filhos por Shu, ele interpôs-se entre eles, ou seja, o ar era responsável pela sustentação do céu sobre a terra, ficando entre eles.
Assim teria sido, de acordo com a visão dos sacerdotes de Heliópolis, a qual era chamada de “Primeiro Tempo”, época onde os Deuses teriam vivido e reinado aqui, a idade do ouro, onde o principio da justiça reinavam. Se o sucessor desses