DEUSES DA ADM (ZEUS)
Segundo Handy (1994; p. 18):
“Zeus é o deus-patrono. Os gregos escolheram ou criaram seus deuses para representar certas características do mundo tal como o viam. Zeus era o rei de seus deuses, que reinava sobre o monte Olimpo por meio dos raios (quando zangado) ou da chuva de ouro (quando sedutor). Ele era temido, respeitado e ocasionalmente amado. Representava a tradição patriarcal, o poder irracional mas muitas vezes benevolente, a impulsividade e o carisma”.
Característica de uma organização fundada por um empreendedor, que muitas vezes utiliza sua sensibilidade para tomar decisões. Decisões estas que são tomadas com muita rapidez transpondo facilmente a burocracia dos processos tradicionais de tomada de decisão.
Handy (1994; p. 18) representa este tipo de cultura com uma teia de aranha onde o poder converge para o centro e quanto mais distante deste ponto menor será a influencia sobre a administração. Neste modelo cultural não importa a especialização do indivíduo, prevalece o círculo de contatos, em muitas vezes a opinião de um integrante da teia é apreciada com mais valor do que um estudo técnico de um grande expert.
Um grande exemplo de organização regida por Zeus são as empresas familiares, onde o pai é o administrador central que trabalha com os filhos na administração departamentalizada e possui entre seus empregados um rol de pessoas de alto grau de confiança, mesmo que em certos casos não possuam competências amplas para as funções as quais estejam lotadas.
Nas organizações de Zeus os indivíduos tendem a pensar por intuição procurando uma solução possível que muitas vezes é testada até que se encontre a solução mais adequada.
O processo de análise lógica não é muito utilizado, preferem testar seus impulsos.
Os indivíduos de Zeus fazem prevalecer o controle pela posição social ou pelo 1 Charles Handy, autor do best seller Gods of management, publicado pela primeira