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Antunes (2005) surge com um livro feito para todos os tipos de leitores, nos trás elucidações claras e de fácil acesso a pessoas que queiram aumentar seu nível de conhecimento na produção textual. Ela define o termo coesão como: “a propriedade pela qual se cria e se sinaliza toda espécie de ligação para que se mantenha a unidade temática ou a possibilidade de compreensão do texto”. Irandé (2005) considera o uso de qualquer recurso linguístico e extralingüístico – as decisões relativas ao contexto social, cultural e cognitivo – que perpassam a estrutura ao considerarem o outro, o interlocutor. "Coesão não é apenas uma questão de superfície, os termos se vão ligando em sequência exatamente porque se ligam conceitualmente".
A autora defende a ideia de que a produção textual não pode ser feita por meio de frases soltas, as pessoas precisam aprender a também a utilização de seu conhecimento de mundo. Em sua trabalhar com o texto em si e não um fragmento dele, é necessária análise encontramos a divisão de coesão em quatro grupos: repetição, substituição, seleção lexical e conexão – a única trabalhada nas escolas atualmente é esta ultima, a dos conectores propriamente ditos –. Escolhemos este texto como base pela linguagem de fácil acesso e a maneira esclarecedora em que ele foi escrito.
Irandé Antunes alcança certeiramente o seu objetivo ao fazer um livro científico e didático, ao mesmo tempo, que limpa muitas crenças e esclarece as muitas manobras de coesão e coerência textual.
Em Lutar com Palavras: coesão e coerência, Parábola Editorial, 2005, São Paulo, Irandé Antunes divide com o leitor o conhecimento adquirido graças à experiência na área da lingüística e trás preciosas considerações sobre coesão, coerência, estudo e ensino do texto. A autora escreveu o primeiro livro dedicado exclusivamente à coesão no Brasil, Aspectos da coesão do texto (1996) e ainda Aula de Português – encontro e interação,