deus nao esta morto

Se “Deus Não Está Morto” fosse um filme realmente disposto a discutir a existência de Deus, o seu título não seria afirmativo e, sim, uma indagação. Como se trata de um filme evangélico – e lançado no Brasil pela distribuidora do missionário R.R. Soares – já dá para saber que, no fim das contas, todos os personagens “maus” (leia-se ateus, agnósticos e seguidores de outras religiões) irão se redimir de seus pecados e o cristianismo puxará toda a sardinha para o seu lado.

“Deus Não Está Morto” acompanha a história de Josh Wheaton (Shane Harper, da série “Boa Sorte, Charlie!”), um jovem universitário que, em uma aula de Filosofia, é obrigado pelo seu professor Radisson (Kevin Sorbo, o Hércules da série de TV) a concordar com o pensamento filosófico de que Deus está morto. Como um bom cristão, o jovem se recusa a concordar com Radisson e os dois entram em um embate teológico. O professor tirano então lhe propõe um grande desafio: Josh deve convencer toda a sua turma que Deus, de fato, existe.
Em seu primeiro dia na universidade, o estudante, Josh Wheaton (Shane Harper) terá sua fé desafiada diante de todos os seus colegas de classe na aula do arrogante professor Radisson (Kevin Sorbo) que diz não querer perder tempo com tolices e, assim, orienta seus alunos, categoricamente, a negarem a existência de Deus, caso contrário sofreriam as consequências de uma reprovação iminente. Josh fica dividido ao ter de escolher entre sua crença e seu futuro. Angustiado e nervoso, ele não cede às pressões, provocando a ira desse professor. Logo, Radisson impõe a esse jovem acadêmico uma difícil tarefa: se Josh não admitir que Deus está morto, ele terá de provar a existência do Criador, apresentando argumentos e evidências bem fundamentadas nos teóricos que estudarão ao longo do semestre. A pressão de falhar e não conseguir convencer seus colegas sobre a existência de Deus custaria a Josh a aprovação no curso, o que prejudicaria sua promissora vida acadêmica.