Determinação Quantitativa dos íons cloretos no soro através de metodologia colorimétrica
Introdução
Fisiologicamente, a urina é formada através da passagem de sangue, de arteríolas, a ser filtrado na cápsula de Bowman, túbulo contorcido proximal, alça de Henle, túbulo contorcido distal, ducto coletor, passando pelos ureteres, bexiga e, por fim, na uretra a fim de ser expelida ao exterior do corpo. Possuímos milhares de néfrons para efetivar a produção de urina em velocidade adequada. Neste líquido, verifica – se a presença pequena de íons cloreto, o qual, assim como outras partículas na urina, são resultado de um intenso trabalho por parte dos rins de garantir a reabsorção de substâncias essenciais, como a água, sódio e cloro, e estabelecer a eliminação de produtos, como os nitrogenados produzidos como meio de diminuir a toxicidade no organismo, em doses certas. Assim, o ser humano, vertebrado mais evoluído, possui um sistema avançado de excreção e preservação de materiais essenciais. A osmolaridade diz respeito ao número de íons dissolvidos na água. Sendo assim, à medida que o líquido a ser filtrado nos glomérulos renais passa pelas estruturas citadas, a osmolaridade aumenta, pois com a reabsorção de água no túbulo contorcido proximal, alça de Henle e ducto coletor, o líquido torna - se mais concentrado e a proporção íons / água aumenta. Desse modo, o fluido que chega nas porções finais das estruturas do sistema urinário é hipotônico em comparação com o início do processo, na cápsula de Bowman. O íon cloro está presente no corpo humano na concentração de 0,2%. Os cloretos são importantes porque participam do equilíbrio do volume hídrico nas células. Por isso, em águas minerais à venda em estabelecimentos comerciais e no cloreto de sódio comumente utilizado em preparo de alimentos, existe este composto inorgânico necessário à homeostase do organismo. Em laboratório, para determinar a concentração de substâncias, utiliza - se