Determinação do Valor Energético do mesocarpo do Babaçu
PARA FRANGOS DE CORTE Izaquiel Alves da Silva (Bolsista do PIBIC/CNPq)
Introdução
A produção de frangos de corte nas últimas duas décadas tem se desenvolvido de forma acelerada. Essa evolução no setor avícola deve ser acompanhada pela redução dos custos de produção. Sabe-se que cerca de 70 a 80% dos custos estão relacionados com a alimentação
(AGRIANUAL, 2006). Neste sentido, nutricionistas, e todos aqueles envolvidos na área de avicultura, buscam alternativas que atendam às exigências nutricionais dos animais com ingredientes que possam substituir o milho e o farelo de soja, os quais compõem a base da alimentação de frangos de corte no Brasil. Nesse contexto, o uso de matérias-primas regionais pode ser uma alternativa para a formulação de rações para frango de corte em regiões onde há dificuldade de aquisição desses insumos. Assim, em virtude da diversidade de produtos de origem vegetal, o Nordeste brasileiro apresenta muitos ingredientes alternativos, sendo necessário, portanto, um conhecimento das características desses alimentos, bem como, suas possíveis limitações devido a aspectos químicos, físicos e econômicos. No Piauí, entre os alimentos alternativos, pode-se estudar a utilização do mesocarpo do babaçu como substituto parcial do milho na ração de frango de corte. Devido à escassez de estudos sobre a utilização do mesocarpo do babaçu na nutrição de frangos de corte e considerando o papel de destaque do babaçu no Nordeste, torna-se evidente a necessidade de pesquisas que revelem o desempenho deste subproduto do coco babaçu como fonte de energia sob a forma digestível e metabolizável na alimentação destes animais.
Metodologia
A pesquisa foi conduzida no Setor de Avicultura do Departamento de Zootecnia da
Universidade Federal do Piauí, onde foram utilizados 90 frangos Cobb, de 25 dias de idade, para estimar o coeficiente de