Determinação do ferro com 1,10-fenantrolina por espectrofotometria de absorção no uv/visível
Um espectofotómetro faz então passar um feixe de luz através de uma solução e mede a sua absorvância. Os seus principais componentes são: fonte luminosa, monocromador, cuvete, detector, medidor e diafragmas de entrada e saída. A fonte luminosa é escolhida de acordo com o comprimento de onda pretendido e emite um feixe de luz que entra pelo diafragma de entrada, seguindo para o monocromador que selecciona a energia num determinado comprimento de onda.
No caso da determinação da concentração do ferro com a fenantrolina, o comprimento de onda seleccionado encontra-se na gama UV/ Visível.
A resolução do monocromador é um factor importante para minimizar erros na absorvância, uma vez que ao seleccionar um determinado comprimento de onda, comprimentos de onda vizinhos também o podem atravessar.
O feixe de luz com o comprimento de onda desejado atravessa um diafragma de saída que é responsável pelo aumento da “pureza” cromática, atravessando a cuvete com a solução que se pretende quantificar. (3) A quantificação da substância em solução é calculada de acordo com a lei de Lambert-Beer: A = ε b c
Em que, A = absorvância ε = absortividade molar em unidades de mol-1 cm-1 L b = comprimento do caminho da amostra em cm c = concentração do elemento que absorve, em mol L-1 . (4)
Neste trabalho, a substância a quantificar, o ferro, está presente numa amostra incolor, que não absorve na região UV/visível, como tal, usa-se a fenantrolina que forma um complexo corado com o ião ferroso, ou seja, o ferro no estado de oxidação +2, no entanto, em solução o ferro também se encontra no estado de oxidação +3 e por isso usa-se cloridrato de hidroxilamina para reduzir o ião ferrato a ião