Determinação do fator de atrito no tubo liso
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
CURSO: ENGENHARIA AMBIENTAL E CIVIL
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE HIDRAÚLICA
RELATÓRIO: DETERMINAÇÃO DO FATOR DE ATRITO NO TUBO LISO
INTEGRANTE: BRUNA FACHINE FÁVERO E SILVA
GOIÂNIA, MARÇO DE 2013. Introdução
Em 1883 Osborne Reynolds realizou um experimento que mostrou a existência de dois tipos de escoamento: o primeiro onde os elementos do fluido seguem-se ao longo de linhas de movimento e que vão da maneira mais direta possível ao seu destino, e outro em que se movem em trajetórias sinuosas da maneira mais indireta possível, seguindo a redação original. Ou seja, descreveu como visualizar escoamentos laminares e turbulentos. Reynolds descreveu ainda a transição do escoamento laminar ao turbulento. Descreveu ainda que no escoamento laminar a perda de carga variava linearmente com a velocidade, enquanto no turbulento variava com o quadrado da velocidade. Só não sabia como variava na transição.
Descreveu o aparecimento de turbilhões na transição do laminar para o turbulento (fenômeno atualmente chamado puff), que apareciam de maneira súbita, descrevendo inclusive a intermitência destes puffs como dado importante para caracterizar a transição.
Sempre que um líquido escoa no interior de um tubo de um ponto para outro, haverá uma certa perda de energia, denominada perda de pressão ou perda de carga. Esta perda de energia é devido ao atrito com as paredes do tubo e devido à viscosidade do líquido em escoamento. Quanto maior for a rugosidade da parede da tubulação, isto é, a altura das asperezas, maior será a turbulência do escoamento e, logo, maior será a perda de carga.
Já há cerca de dois séculos estudos e pesquisas vem sendo realizados, procurando estabelecer leis que possam reger as perdas de carga em condutos. Várias fórmulas empíricas foram estabelecidas no passado e algumas empregadas até com alguma confiança em