DETERMINAÇÃO DO ESTOQUE DE CARBONO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
CAMPUS IV - GUANAMBI
CURSO: AGRONOMIA
DETERMINAÇÃO DO ESTOQUE DE CARBONO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
Trabalho apresentado á disciplina Manejo e conservação do solo, ministrado pelo professor Alexsandro Brito elaborado pelos alunos Erison, Joselma e Milton.
Guanambi – BA
AGOSTO/2014
Estoque de C e compactação do solo
As variações no estoque de C (0-5 cm) apresentaram diferenças significativas nas áreas de estudo. A entrada de C no solo está relacionada, principalmente com o aporte de resíduos da biomassa aérea e radicular das plantas, nesse sentido as gramíneas têm recebido atenção especial no que se refere à agregação do solo, pelo efeito que exercem na aglutinação de suas partículas e na estabilização dos agregados resultantes, devido também a sua maior capacidade de regeneração, maior produção de matéria seca e maior densidade do sistema radicular. Esses fatores favorecem o seqüestro de carbono no solo.
Neste contexto, culturas com sistema radicular abundante e agressivo, como gramíneas forrageiras perenes, que alocam uma maior fração do C fotossintetizado para as raízes do que culturas anuais (SHAMOOT et al., 1968), serão mais eficientes em aumentar os estoques de COT do solo (LOVATO et al., 2004). Quanto menor a mobilização e maior a manutenção dos resíduos vegetais sobre o solo, maiores são os teores de carbono orgânico total e de carbono residual.
Os teores de carbono total entre sistemas na profundidade de 0-5 cm mostrados no Quadro e na Tabela 1 indicam que a pastagem e a mata, apresentam maior teor de C na profundidade de 0-5 cm. Nestes sistemas, a matéria orgânica encontra-se preservada, devido a não mobilização do solo e a constante ciclagem do material vegetal, proporcionado pela