DETERMINAÇÃO DO CROMO HEXAVALENTE
O cromo dificilmente se encontra naturalmente em águas. A sua presença em rios de áreas urbanas é devida geralmente a contaminação por efluentes industriais, geralmente associadas à contaminação por fungicidas e agrotóxicos.
Neste experimento, utilizamos o método colorimétrico, o cromo hexavalente reage com a difenilcarbazida em meio ácido, formando uma cor vermelho-violeta característica. Por fim, a intensidade da cor é comparada com a intensidade da cor que se obtém com o mesmo procedimento pelo tratamento de uma amostra cuja quantidade e concentração são conhecidas. Para tal, utilizamos um espectrofotômetro, 600plus FEMTO UV-visível, que nos dava o valor de absorbância.
Através de medições com concentrações conhecidas, obtivemos a curva CxA (concentração X absorbância), o que nos permitiu encontrar a concentração da amostra.
2 - OBJETIVOS
O objetivo da pratica realizada é fornecer instruções para identificação e quantificação de cromo hexavalente pelo método colorimétrico da difenilcarbazida.
3 - PRINCIPIO DO MÉTODO
Por que as folhas das árvores são verdes, e as flores apresentam um leque de cores tão variado de dia, mas de noite, na falta da luz do sol, não percebemos essas cores? Por que, ainda sob efeito da luz do sol, a maior parte dos materiais, incluindo a nossa pele, sofre aquecimento, podendo inclusive apresentar queimaduras, enquanto de noite esse efeito não se pronuncia? A resposta e a compreensão desses e de outros fatos curiosos está no que chamamos de espectroscopia!
Em termos genéricos, podemos definir espectroscopia como a interação de qualquer tipo de radiação eletromagnética com a matéria. Dessa forma, toda manifestação que nossos olhos percebem, por exemplo, é um tipo de espectroscopia que está acontecendo. Muitos outros fenômenos naturais, dos quais citaremos alguns exemplos neste capítulo, referem-se à interação entre luz e matéria. Claro está que o arranjo molecular dos átomos para compor a forma geométrica da