Determinação de Densidade de amostras sólidas e líquidas
A densidade é uma das propriedades físicas da matéria e seu conceito, por vezes, pode ser considerado bastante básico. É fácil, portanto, encontrar a definição de densidade em livros de Química Geral. Atkins (2006, p.32), por exemplo, classifica a densidade como propriedade intensiva matéria, uma vez que esta independe da massa da amostra. Kotz (2009, p.18), por sua vez, completa e define densidade como a “[...] razão entre a massa de seu objeto e seu volume [...].” Assim, temos (1):
(1)
Porém, essa definição, de acordo com Andrade (2004, p.2), refere-se à densidade absoluta de uma substância. Ele afirma que “a densidade absoluta é [...] uma propriedade específica”, ou seja, toda substância pura possui sua própria densidade, o que, ainda segundo Andrade, “[...] a identifica e a diferencia de outras substâncias.”
Já a densidade relativa, diferentemente da densidade absoluta, é, ainda de acordo com Andrade, dada por (2):
(2)
Andrade (2004, p.2) explica que “a densidade relativa de um material é a relação entre sua densidade absoluta e a densidade absoluta de uma substância estabelecida como padrão.”
Pode-se perceber, portanto, que a densidade é uma propriedade importante de uma substância. Além de identificar essa substância, também é possível usar a densidade para definir se uma substância é pura ou não, o que pode ser de grande auxílio em controle de qualidade, por exemplo.
A definição de densidade se confunde de certa maneira com a definição de massa específica. Cutnell & Johnson (2006, p. 328), por exemplo, definem massa específica da mesma maneira que Atkins e Kotz, citados acima, definem a densidade. Cutnell & Johnson, porém, limitam essa definição de massa específica para líquidos e gases.
Sales (2012, p.2), expande a definição de Cutnell & Johnson para massa específica. Ele afirma que a massa específica de um objeto sólido é a razão entre a massa desse objeto e a diferença do volume total deste e o