DETERMINAÇÃO DE Cu (II) EM CACHAÇA PELA TÉCNICA DE ABSORÇÃO ATOMICA EM CHAMA

Determinação de Cu2+ em Cachaça pela
Técnica de Absorção Atômica em
Chama (FAAS)

Professor: César Ricardo Teixeira Tarley
Disciplina: 2QUI078

Estudantes:
Josiane Letícia Hernandes
Ozenaldo Augusto Sales
Paulo Sérgio Romanin Zaia
Thiago Valentim de Souza

Londrina
2014

INTRODUÇÃO
A cachaça assim como de outras bebidas destiladas, possui uma alta complexidade em sua composição química. As análises químicas das matrizes podem ser divididas para um estudo sistemático, em duas porções: os perfis inorgânico e orgânico. A fração inorgânica é constituída principalmente por íons metálicos: Al, Cd, Pb, Co, Cu, Cr, Sn, Fe, Li, Mg, Mn, Hg, Ni, K, Na e Zn junto com outras espécies catiônicas não metálicas como As. A presença do cobre é importante durante o processo de produção da cachaça, desde que ele haja como catalisador nas reações onde os componentes indesejáveis do produto são removidos. Entretanto, grande parte dos processos de destilação é feito por métodos muito primitivos, o que não evita a presença de Cu no produto final. O cobre é o único metal cuja concentração é controlada pela legislação brasileira, que se situa em um limite de 5mg/L e pela legislação internacional é de 2 mg/L
[1,2,3].
A água-ardente é uma das bebidas destiladas mais consumidas no mundo. A demanda por análises químicas de bebidas tem sido crescente nos últimos anos, principalmente pela necessidade de melhorar o padrão de qualidade e o controle industrial. Para

se

ter

um

controle

de

qualidade

da

cachaça

é

extraordinariamente importante a quantificação de metais com as mais diversas finalidades [2]. A mais importante é a verificação e a quantificação das espécies metálicas (metais

pesados)

em

níveis

tóxicos,

consentindo

com

as

especificações exigidas pela legislação [3]. A despeito de apresentar baixa toxicidade, quando o cobre é absorvido em grandes quantidades pode causar vários problemas para a