Determinação de cloro ativo e residual
Departamento Acadêmico da Construção Civil
Técnico Integrado em Saneamento
Análise de Águas e Efluentes
DETERMINAÇÃO DE CLORO RESIDUAL E ATIVO
Florianópolis, novembro de 2011.
INTRODUÇÃO
No Brasil, qualquer que seja a qualidade da água a ser tratada, é obrigatório que esta passe por um processo de desinfecção, e a cloração (adição de cloro) é responsável por manter esse parâmetro adequado. Os processos de desinfecção têm como objetivo a destruição ou inativação de organismos patogênicos, capazes de produzir doenças. A adição de cloro é feita ainda na estação de tratamento de água, antes de esta ser distribuída à população. A quantidade de cloro adicionada deve obedecer aos parâmetros da portaria 518 do Ministério da Saúde, entre 0,2 e 2,0 mg/L de Cloro gasoso. O relatório aqui descrito apresenta a discussão entre os valores encontrados e os valores de referência, a partir das análises feitas em laboratório, para a determinação de cloro ativo e residual. As amostras utilizadas foram, respectivamente, hipoclorito de sódio da marca Qboa, direto da embalagem, e a água do bebedouro do corredor térreo, localizado na ala norte do IFSC, campus Florianópolis.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Definições
CLORO RESIDUAL (HOSTING, 2008): É o teor de cloro que sobra na água em excesso após o tempo de contato. A permanência de um resíduo de cloro assegura a manutenção da qualidade microbiológica, desde o ponto de tratamento até o consumidor.
CLORO ATIVO (CARBOCLORO, 2009): Solução diluída de hipoclorito de sódio (NaClO) gerada quando o gás cloro (Cl2) passa por uma solução concentrada de hidróxido de sódio (NaOH). Além do hipoclorito de sódio, nesta reação também se forma o Cloreto de Sódio (NaCl). O processo é representado na seguinte reação química:
2 NaOH + Cl2 → NaCLO + NaCl + H2O
PARÂMETROS DE COMPARAÇÃO (Portaria 518/MS, 2004): Após a desinfecção, a água deve conter um teor