Detecção de formas parasitárias
1) Pesquisa visual:
- Macroscópica: O parasitismo por artrópodes (piolhos e pulgas) e o encontro em matéria fecal de fragmentos de helmintos (P.e. proglotes de Taeniasp, A.lumbricoides), ou mesmo íntegros (P.e. A. lumbricoides), possibilitam o diagnóstico definitivo da Parasitose em questão.
- Microscópica: Neste caso, o encontro de estruturas parasitárias de helmintos (ovos e/ou larvas), protozoários (cistos, trofozoítas e outras formas) e mais raramente provenientes de artrópodes, determina a condição de confirmação da hipótese clínica. Essas estruturas podem ser encontradas em vários materiais clínicos como:
- Sangue: Exame direto entre lâmina e lamínula: P.e. Trypanosoma cruzi e esfregaço (distensão delgada) P.e. Gênero Plasmodium.
- Fezes: Exame direto entre lâmina e lamímula: Encontro de ovos (P.e.Ancilostomídeos) e larvas (Strongyloidesstercoralis) pertencentes a helmintos e cistos e formas trofozoíticas de protozoários (Giardialamblia).
- Raspado cutâneo: Exame direto entre lâmina e lamínula associado ao uso de clarificadores:
Estágios evolutivos de ácaros causadores da sarna humana (Sarcoptesscabei) e fungos determinantes de lesões superficiais são as principais indicações diagnósticas por esta técnica.
- Biópsia: Tegumentares (Leishmania), Medula óssea (Plasmodium) e retais (válvulas de Houston) no caso de infecção pelo Schistosoma mansoni. Podem ser feitas mais raramente biópsias de vários tecidos tais como: hepático, esplênico, ganglionar entre outros.
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