Detectores cg
Disciplina: Cromatografia Líquida e Gasosa
Detector de Ionização em Chama
O Detector de Ionização em Chama (DIC) foi introduzido em 1958 por McWillian e Dewar na Austrália e por Harley et al. na África do Sul. Esse detector se tornou o de uso mais comum em Cromatografia Gasosa por diversas razões:
1 – Responde com alta sensibilidade para praticamente todos os compostos orgânicos.
2 – Mudanças moderadas no fluxo, pressão, ou temperatura tem um efeito mínimo na característica da resposta.
3 – Em modo de operação normal ele não responde às impurezas comuns presentes no gás de arraste como água e CO2.
4 – Quando instalado devidamente apresenta uma linha de base estável.
5 – É de fácil ajuste.
O detector consiste em uma pequena chama gerada da mistura de hidrogênio/ar sintético que fica acesa na extremidade do “jet”. O hidrogênio é o gás inflamável e o ar é usado para dar suporte à combustão. Quando compostos orgânicos são introduzidos na chama através da coluna espécies carregadas eletricamente são formadas. Essas espécies são coletadas em um eletrodo e produzem um aumento na corrente elétrica proporcional à quantidade de carbono que passou pela chama. O resultado dessa corrente é amplificado por um eletrômetro. Esse detector é específico para compostos orgânicos, ou seja, compostos que não apresentem carbono em sua estrutura não são detectados. Esse detector não detecta CO, CO2, formaldeído e ácido fórmico. Esses detectores possuem normalmente um sistema de aquecimento independente do sistema cromatográfico. O aquecimento do detector é necessário para prevenir a condensação da água gerada pela ionização na chama e para prevenir que solutos precipitem na passagem da coluna para a chama. O detector de ionização em chama é destrutivo, com isso o composto não pode ser recuperado e nem analisado por espectrometria de massa após a passagem pelo detector.
Detector de Condutividade Térmica
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