Desurbanismo

Desurbanismo: manual rápido de destruição das cidades. Lucas Figueiredo (p.217-229).

O trecho em estudo, fala sobre o desurbanismo brasileiro, as maneiras de utilizar e modificar as cidades, as graves consequências geradas na vida social e econômica de seus moradores. O autor lista uma série de estratégicas do desurbanismo nas cidades.
Penalosa, prefeito de Bogotá foi contrário a construir vias expressas pela cidade, preferiu construir um BRT, moderno sistema de ônibus rápido, além de ciclovias, praças e mais espaço para pedestres. Ele percebeu que uma cidade não pode ser amigável para automóveis e pessoas ao mesmo tempo, então, preferiu priorizar os pedestres, ao invés de rasgar a cidade para construir rodovias que priorizam somente aqueles que se utilizam do automóvel particular. Hoje um quinto dos usuários dos BRTs possuem automóveis, mas mesmo assim utilizam o sistema público por ser mais rápido e prático.
Enquanto no Brasil, incentivamos o uso do automóvel, pois, não é investido em serviços de transportes públicos de qualidade, forçando os usuários a migrar para o automóvel, ao mesmo tempo o aquecimento da economia e a redução do IPI par compra de carros faz fortalecer o uso do transporte individual, tudo isso exige drásticas mudanças nas cidades, como, o alargamento de vias, criação de novas vias, viadutos, passarelas e estacionamento para toda a frota que está em movimento, tudo isso resulta em ruas engarrafadas, poluídas e barulhentas.
O transporte público de baixa qualidade citado por Lucas é uma das estratégias desurbanas. No Brasil agravado por não contar com incentivos necessário do governo. administrado por empresas privadas visa produzir lucros, o que afeta a qualidade dos serviços oferecidos aos usuários, que perdem tempo em estações a espera do ônibus e levam horas desconfortáveis para chegar a seus destinos.
Outra estratégia citada pelo autor, é a construção de murros altos, torres e condomínios fechados. Com medo da