DESTOXIFICAÇÃO
O rim é o principal órgão excretor do organismo, em condições normais ele excreta substancias hidrófilas e polares.
Os xenobioticos lipofílicos estão fortemente ligados a proteínas o que dificulta a sua excreção por via renal, pois ele irá se religar no túbulo renal. Para que ocorra a devida excreção funcional a molécula deve ser metabolizada, certos fármacos quando metabolizados seguem três principais vias: perder a atividade, ser ativada só após a metabolização ou por ultimo tornar-se toxica ao organismo como é o caso do paracetamol N-acetil-p-benzoquinona imina.
O fígado então se torna o principal órgão de metabolização de xenobioticos (metabolização por hidrolise através de enterases plasmáticas )
O metabolismo desses xenobioticos caracteriza-se por duas fases ativas:
Na fase I – ocorrem alterações químicas na molécula por meio de oxidação, redução, ou hidrolise.
Na fase II – a molécula começa a se preparar para sair do organismo ligando-se a uma segunda molécula de caráter hidrófilo, esta fase só é efetiva se a molécula para a copula for devidamente encontrada e ligada e o que vai determinar isso é a reação que ocorreu na fase I.
A glutationa faz parte neste processo de ligação ao xenobiotico sendo a molécula conjugada na copula,este processo é crucial pois sem ele os eletrofilos que são substancias potencialmente toxicas pode se ligar a nucleofilos intracelulares(proteínas,ac. Nucleicos) e podem provocar lesões celulares e mutações genicas.
A glutationa na também auxilia na prevenção da oxidação das células lipídicas, é também a primeira linha de defesa contra os radicais livres que o organismo produz.
Por ser uma molécula de fácil conjugação com inúmeros tipos de molécula ela tem um papel fundamental neste processo.( os conjugados de glutationa são tioeteres resultantes do ataque nucleofilico do aníon tiolato de glutationa a um átomo eletrofilico no xenobiotico)
As enzimas catalizadoras na conjugação da glutationa encontram se