Destino manifesto
Por: Marise Magalhães Olímpio
Autores:
Marise Magalhães Olímpio / Jorge Henrique Maia
INTRODUÇÃO
O ano era o de 1863. John Dunbar, um tenente da União, é condecorado por bravura durante a Guerra de Secessão. Seu desejo era conhecer a fronteira, antes que essa fosse engolida pela expansão. Foi mandado para um forte isolado na fronteira “selvagem” do Sioux. Dunbar enfrenta uma série de perigos e trava contatos com uma tribo indígena que inicialmente parece hostilizá-lo. À medida que os contatos entre ele e os índios aumentavam, ambos iam construindo um laço de amizade e respeito, e Dunbar visto inicialmente como um inimigo, passa a fazer parte da tribo. Agora não tinha apenas a companhia de seu cavalo Cisco, e de um lobo que rondava o forte, sempre à tarde.
Depois de uma caçada de búfalos da qual Dunbar participou com a tribo, sua percepção de luta e harmonia, seriam modificadas pelo resto de sua vida. Passou a viver na tribo, onde se casou e recebeu o nome de “Dança com Lobos”.
Esse épico vencedor de sete estatuetas da Academia de Artes de Hollywood, lançado em 1990, mostra o que realmente marcou os Estados Unidos no século XIX: a conquista do oeste. A fronteira americana se deslocou para essa direção através das centenas de milhares de pessoas que, deixando suas casas no leste ou vindo do exterior, foram ocupar as terras dessa região. A ocupação desta, porém não se limitou as fronteiras até então estabelecidas. Para isso, os EUA tiveram como base a doutrina do “Destino Manifesto”, de natureza expansionista, que tem sua essência no principio calvinista da predestinação absoluta pela qual “Deus escolhe seus eleitos”. Assim, adquiriram novas terras comprando-as, anexando-as ou tomando-as. Dentre estes territórios podemos citar os estados da Louisiana, Califórnia, Novo México, Arizona, Nevada, Utah e partes do Colorado, Cansas e Oklahoma.
Após a conclusão da expansão territorial estadunidense, para continuar mantendo sua