Destinacao final de medicamentos
FREITAS, Fabíola Scarlatte; Prof. MSc. SILVA, Valdir Carlos fabiolascarlatte@hotmail.com valdir.carlos.silva@hotmail.com
Centro de Pós-Graduação Oswaldo Cruz
RESUMO: Os riscos ambientais provenientes da destinação inadequada de resíduos de medicamentos têm aumentado em virtude de diversos fatores como o aumento da população e consequente aumento da expectativa de vida; processo de migração de indivíduos das zonas rurais para zonas urbanas, consequente aumento de resíduos e falta de locais adequados para a disposição dos mesmos; progresso da tecnologia, produzindo em maior velocidade, em virtude das demandas de mercado, contribuindo para o aumento da geração de resíduos. O fluxo de entrada dessa classe de resíduos no meio ambiente ocorre através do lançamento de esgotos domésticos em cursos de água, efluentes provenientes de indústrias farmacêuticas, químicas, rurais, galvânicas, entre outras. Devido a falta de conhecimento da população, a disposição de medicamentos de uso doméstico é realizada de forma inadequada. Os fármacos que não possuem mais utilidade devido ao prazo de validade, sobra decorrentes de tratamentos, amostras grátis, doações, administração incorreta da medicação e as preocupações de modo geral com as interações no meio ambiente, são comumente descartados em opções de esgoto. Desta forma, os resíduos seguem com o efluente bruto para as estações de tratamento de esgoto (ETEs), contudo os processos convencionais de tratamento a que são submetidos não são suficientes para realizar a remoção de fármacos residuais. No Brasil, bem como em alguns países desenvolvidos, está havendo preocupação em reverter este cenário de contaminação gradativa ao meio ambiente, através de implementação de programas de conscientização e educação ambiental, porém ainda estamos em estágio embrionário.
Palavras-chave: Descarte inadequado de