DESTILAÇÃO DE PETROLEO A PRESSAO ATMOSFERICA
ENGENHARIA DE PETRÓLEO
HYGOR JOSÉ GUIMARÃES TORRES
JOSÉ VALDO DA SILVA
JUDÁ BENHUR DE GOES CABRAL
KLEDSON SANTOS RODRIGUES
PAULO SANTOS MACEDO
SÁVIO HENRIQUE
DESTILAÇÃO DE PETROLEO A PRESSAO ATMOSFERICA
ARACAJU – SE
MAIO DE 2014
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
O petróleo cru dessalinizado é aquecido em fornos tubulares até uma temperatura em torno de 400 °C, que é a máxima temperatura que se pode aquecer o petróleo sem que haja perigo de ocorrer decomposição térmica. A essa temperatura, boa parte do petróleo já se encontra vaporizada e essa carga alimenta então uma torre de destilação à pressão atmosférica.
As torres possuem em seu interior bandejas ou pratos de fracionamento que permitem a separação do petróleo cru nas suas diversas frações, pela diferença de seus pontos de ebulição, porque à medida que os pratos ficam mais próximos ao topo a temperatura deles vai diminuindo. Deste modo, o vapor ascendente, ao entrar em contato com cada bandeja, tem uma parte de seus componentes condensada. À medida que o vapor se encaminha em direção ao topo, troca calor e massa com o líquido existente em cada prato. Os hidrocarbonetos cujos pontos de ebulição são maiores ou iguais à temperatura de uma determinada bandeja, ficam aí retidos, enquanto a parte restante do vapor prossegue em direção ao topo até encontrar outra bandeja, mais fria, onde o fenômeno se repete. A composição do líquido varia de prato a prato, o líquido torna-se mais pesado na medida em que se aproxima do fundo da torre, e o vapor mais leve na medida em que se aproxima do topo. À proporção que as frações vão se condensando, o nível em cada bandeja vai aumentando, e o excesso é derramado no prato inferior. Ao atingir esse prato, que se encontra a uma temperatura mais alta, as frações leves, pertencentes ao prato superior são revaporizadas. O líquido