Destilação Azeotrópica
Fabiana Cazeli ; Doralice Silva ; Matheus Alexandre
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG), Avenida Amazonas 5253, Nova Suíça, Belo Horizonte - MG
Curso: Bacharelado em Química Tecnológica – 03p
Turma G 1
Profa. Adriana Akemi Okuma
1 - Introdução:
Em decorrência das interações intermoleculares, atração e repulsão, a maioria dos líquidos não possuem comportamento ideal, para ilustrar esse comportamento dois diagramas são comumente utilizados: diagramas de ponto de ebulição mínimo e de ponto de ebulição máximo. Os pontos de ebulição mínimo, que o ponto de ebulição da do azeotrópico é menor do que das substâncias puras, ou máximo em que o ponto de ebulição é maior no azeotrópico do que das substâncias puras, de acordo com a figura 1. Estes diagramas correspondem a uma mistura de substâncias distintas de ponto de ebulição constante chamada azeótropo. Um azeótropo se comporta como uma substância pura, ou seja, destila do início ao fim a uma temperatura constante. O vapor em equilíbrio com o líquido azeotrópico tem a mesma composição do azeotrópico.[1]
Figura 1: Mistura azeotrópica, diagrama de mistura azeotrópico máximo e mínimo
A destilação extrativa, também chamada de destilação azeotrópica homogênea, assim como a destilação azeotrópica, envolve a adição de um terceiro componente (solvente), no entanto sua função é diferente. O solvente nesse caso tem função de mudar a volatilidade relativa dos componentes da mistura inicial, tornando a sua separação mais fácil. Aqui o solvente deve ter ponto P.E. superior aos outros componentes e não poderá haver formação de sistema bifásico, além de não haver formação de novo azeótropo, dessa forma dizemos que formará um diagrama máximo de azeotrópico.
No processo o componente mais volátil é obtido no topo como destilado e com uma pureza considerável, enquanto os componentes menos voláteis saem com o solvente na base da coluna. O obtido na base, rico em