DESSORÇÃO
Dessorção Térmica
A prática das técnicas de remediação de áreas degradadas apresentou um maior desenvolvimento a partir da década de 70. Desde então, tem havido um acelerado crescimento de informações e conhecimentos sobre a eficiência e limitações das diferentes técnicas desenvolvidas.
A partir de um levantamento detalhado das condições hidrogeológicas do local e da caracterização dos contaminantes, várias opções de técnicas de controle e remediação podem ser selecionadas e combinadas para se ter a remediação do
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local, como mostra a Tabela 1 (Evans, 1991). É importante ainda que se tenha um conhecimento das propriedades de degradação dos contaminantes e sua reatividade de ordem físico-química com o solo. (Gusmão, 1999).
A identificação do método mais apropriado para a remediação de um dado local é um processo difícil e requer a avaliação de uma série de fatores (Wood,
1997), incluindo:
•
aplicabilidade e eficácia
•
quanto ao nível de remediação demandado
•
disponibilidade, limitações e custos
•
categoria de desenvolvimento
•
impacto potencial ambiental
•
necessidade operacional de informação e monitoramento.
Como técnicas de descontaminação existem os métodos de tratamento que visam reduzir a concentração e/ou toxicidade dos contaminantes, e os métodos de confinamento, que tem como objetivo principal a redução da mobilidade dos contaminantes. Wood (1997) agrupa os métodos de remediação em duas categorias: os métodos geotécnicos e as técnicas processuais. Os métodos geotécnicos incluem a remoção para tratamento a posteriori, e o uso de formas de contenção. As técnicas processuais incluem
os
processos
físicos,
químicos
e
biológicos
de
estabilização/solidificação, e os térmicos. Estas técnicas podem ser utilizadas
Capítulo 2 – Dessorção Térmica
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como tratamentos únicos ou combinados. Embora muitas técnicas processuais estejam em vários estágios de desenvolvimento, o número de tecnologias que