Despedaçado
Capitulo 10 do livro: Mente e Cérebro
Seminário de História da Psicologia Moderna
As curas mentais mais radicais do século XX
Os médicos que praticam as psicocirurgia dos dias de hoje insistem que os procedimentos não são experimentais sua afirmação, se um procedimento experimental é definido como aquele que carece de aceitação institucional então a psicocirurgia não é experimental.
Antônio Egas Moniz, o homem que descobriu a psicocirurgia, e quando estudava teve gota e suas mãos ficaram doloridas por muito tempo e quando melhorou foi para Paris estudar onde ele viu que a doença mental era inteiramente orgânica o produto de uma rede neural emaranhada.
Moniz fez um corante que aplicava nos vasos sanguíneos e se espalhava pelo corpo todo para iluminar e achou defeitos na cabeça humana. E fez a proposta no congresso aliviar o estado de ansiedade por meio de cirurgia? E houve silencio e ate internaram em uma clinica mental onde ficou ali com as janelas brilhando e o mar uma linha escura lá fora.
Moniz realmente tinha uma teoria sobre por que a lobotomia funcionaria.Ele tinha ouvido ela funcionando em becky , a chimpanzé fêmea ,mas iria adiante daquilo .Moniz acreditava que a insanidade era uma serie de pensamentos que,literalmente,eram fisiologicamente fixados nas fibras que conectam o prosencéfalo ao tálamo ,e ,se Moniz conseguisse cortar essas fibras ,poderia libertar uma pessoa das ideias e sentimentos nocivos.
A primeira lobotomia não foi realmente feita por bisturi .A SRA .M. deitou-se numa mesa,seu couro cabeludo raspado foi esfregado com novocaína e,em cada lado do crânio ,foram perfurados dois orifícios do tamanho de uma ponta de caneta ,através dos quais Moniz e seu assistente Lima inseriram uma seringa cheia de álcool .Moniz acreditava que uma injeção de álcool seria um método seguro e eficaz de destruír o tecido nervoso.
Cinco horas depois da cirurgia, Moniz gravou uma conversa, suas respostas certamente não indicaram uma