desiguladades socias

Ao falar de desigualdade é preciso remontar o passado da humanidade para entender melhor como essa se estabeleceu. As primeiras formas de divisão da sociedade surgem com o homem primitivo; aquele que tivesse domínio da caça seria mais propenso a ter a melhor companhia sexual e habitação, enquanto os ditos mais fracos e menos espertos eram condenados a uma vida de menos “regalias”. Assim, foram estabelecendo-se relações de forças, grupos que subjulgavam outros, dando início aos primeiros povos escravizados. A escravidão, por sua vez, se tornou algo tão comum que se estendeu de forma espantosa ao longo da história. Nesse mesmo contexto surge o advento das relações sociais, até o momento em que chegamos ao estabelecimento do capitalismo, que se dá por volta da primeira revolução industrial, a partir daí surgem às diferenças sociais nos moldes contemporâneos.
No Brasil, o sistema capitalista só se consolidou de vez por volta da década de 1930, mas as tão conhecidas diferenças sociais no país datam de um período muito mais antigo, começam ainda no Brasil colônia, quando os portugueses detinham o controle do território. Nesse período a relação de desigualdade ainda acontecia entre os senhores e os escravos. Essas referências se perderam com o tempo, mas a hierarquia ainda permanece, mesmo que moldada aos tempos modernos.
Alguns pensadores resolveram analisar as desigualdades mais de perto, foi discorrendo sobre diferenças que o pensador Jean-Jacques Rousseau as dividiu em dois tipos, como ele mesmo cita em sua obra, Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens: “A física ou natural, que é estabelecida por fatores como força física, idade, condições de saúde e até mesmo a qualidade de espírito do indivíduo; e a desigualdade moral e política, uma espécie de senso comum entre a sociedade, que uma convenção autorizada e consentida pela maioria das pessoas”. Karl Marx fez o mesmo, mas para ele a desigualdade social era um fenômeno causado pela