Desigualdade social

Nos dias atuais ainda encontramos descriminação na hora da contratação de um funcionário, e principalmente na hora de determinar a sua remuneração, segundo pesquisa feita pelo BID pretos e indígenas ganham 28% a menos que os brancos. O objetivo principal deste trabalho é apresentar a diferença salarial que existe entre brancos, pretos, indígenas, pardos, amarelos, mostrando as possíveis “causas” históricas desta diferença salarial relacionando-os com tabela de uma pesquisa apresentada pelo IBGE no ano de 2010.
Uma das principais causas da desigualdade entre as diferentes etnias, que se desenrolou ao longo do tempo, podendo ser percebida até no contexto social atual, está escrito na história. O Brasil, assim como inúmeros países das Américas, recebeu mão de obra escrava no decorrer de sua colonização, a intenção dos colonizadores europeus era introduzir sua cultura no local, extinguindo costumes naturais dos povos indígenas que já viviam na região, e eram considerados selvagens, sendo assim, o branco jugando-se “superior” tenta usar o índio para seus serviços, sem obter sucesso nessa tentativa, resolveram traficar os negros da África para serem escravizados no Brasil. Após diversos anos de escravidão, sem remuneração ou qualidade de vida adequada, houve o fim da escravatura. O ato ocorreu em 1888, e o Brasil fora o último país das Américas a abolir a escravidão, e 25 anos após os Estados Unidos. E até mesmo com o término escravidão os problemas de desigualdade no Brasil não se resolveram. Após a abolição, nos fica a reflexão de para onde foram os antigos escravos? Como passaram a viver no Brasil? Estavam livres, mas será que estavam inclusos no meio social da época? O povo negro e mulato, mesmo considerados “livres”, ainda eram alvo de enriquecimento do povo branco, pois eram usados como mão de obra barata na produção de matéria prima para exportação. A sociedade da época que antes já não poderia ser considerada unida, agora começa a se dividir em classes