Desigualdade social
A desigualdade social é vista como um fenômeno presente em todas as regiões do mundo, com a distribuição de renda inadequada. Esse termo faz parte de nossas vidas há décadas, o qual se acentuou com o processo de industrialização e principalmente com a presença do capitalismo. Conforme Costa (2005), a ausência de mecanismos de distribuição de renda através de uma estrutura tributária progressiva, bem como a falta de investimentos em políticas sociais básicas e a democratização do acesso ao poder político, foram fatores que interferiram nessa situação desigual. É com o sistema econômico do capitalismo, juntamente com a política do neoliberalismo, ou seja, a política econômica do liberalismo, adequada com a era da globalização, não admitem intervenção do Estado, havendo, portanto, investimentos em políticas que proporcionem fins lucrativos, dentre eles estaria a área produtiva. Segundo Oliveira, as "políticas sociais perderam recursos onde o neoliberalismo foi implantado, agravando as condições". É visando o lucro, que ocorre precisamente às mudanças no mundo do trabalho. A busca por mão de obra barata, fez com que surgir-se as empresas transnacionais, que "podem aparecer de um dia para o outro, em qualquer lugar, transferindo de uma região para outra da mesma forma" (JACOMELI, p. 27). Além disso, a revolução tecnológica ocasionou a ausência dos indivíduos no ambiente do trabalho, estando eles substituídos por robôs. Todas essas modificações foram gerando o desemprego. É com a alta taxa de desemprego e o fruto da desigualdade que se eleva a pobreza, sendo o culpado dessa o próprio indivíduo, fugindo a responsabilidade da sociedade capitalista, pois essa emprega que "o fracasso ou o sucesso é algo estritamente individual" (NORONHA, 2002 apud JACOMELI, p. 69), ou seja, o desenvolvimento econômico está veiculado a educação, em que cabe ao indivíduo buscar adquirir qualidades para arranjar um emprego ou para se adequar