Desigualdade social e o contexto brasileiro
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DESIGUALDADE SOCIAL E O CONTEXTO BRASILEIRO Dados apontados pelo IBGE em 2011, houve queda no nível de desigualdade social no Brasil, sendo lembrado no Painel de Alto nível juntamente com a Turquia como países que seguiram o caminho correto para combater esse mal. Três fatores se destacam de forma negativa para contribuição da “lentidão”, ou melhor, para o retardo de um melhor resultado. São eles: Falta de acesso à educação de qualidade, baixos salários e a estrutura fiscal. Segundo O economista do Pnud, Flávio Comim “os países sem formação escolar geram nos filhos uma baixa expectativa de renda”, sendo assim, se há um aumento na população (boa parte sendo de baixa renda e especificamente com dificuldade de acesso a escolas com ensino de qualidade), consequentemente há um aumento nesses índices citados, o que reflete com clareza nos números do IBGE. Na mesma linha de raciocínio, pode ser destacado os baixos salários. Nenhuma família consegue pagar suas contas básicas (energia, água, comida e etc). E o pior: o governo como forma de “Tapa-Buraco” inventa o programa “Bolsa Família” para ajudar as famílias com renda mensal de até R$ 140,00 por pessoas devidamente cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais (Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social). Se com R$622,00 é difícil uma família se manter, com uma renda em torno de R$ 150,00 é praticamente impossível. E não podendo deixar de citar a estrutura fiscal do Brasil, onde é assimétrica. Ou seja, os impostos indiretos recaem, proporcionalmente, mais sobre a população pobre do que a rica. Para finalizar, mesmo apresentando uma queda no índice da Desigualdade Social, o Brasil não está livre da desigualdade. Precisa-se de políticos, de líderes e cidadãos que olhem para a população, em especial a população pobre que mesmo com uma lei assegurando um ensino de qualidade, um sistema de saúde pública de qualidade e etc., esses fatores estão longe de se tornar realidade. Leis são criadas, votadas e