Desigualdade social e invisibilidade social
O principal objetivo do texto em pauta foi o de fazer uma análise da desigualdade social e, como consequência a invisibilidade social. Temas esses, que são de grande importância para entendermos a construção da identidade do povo brasileiro. Essas análises foram desenvolvidas por dois autores, Jessé Souza e Fernando Braga da Costa, onde fazem um paralelo entre Sociologia e Psicologia. Mostrando em suas obras a desigualdade social como um fenômeno constituinte da sociedade brasileira. Os dois autores fazem uma busca aprofundada buscando uma postura crítica diante do tema da desigualdade social e da invisibilidade social brasileira, lançando livros onde comparam e criticam as teorias de muitos autores a respeito de como ocorreu essa desigualdade na sociedade brasileira. O psicólogo Fernando Braga da Costa, ao cursar uma disciplina de psicologia social durante a graduação, teve que exercer por um dia uma profissão considerada subalterna, e escolheu acompanhar os garis que trabalhavam na Universidade de São Paulo (USP). A partir daí, resolveu explorar o tema em sua dissertação e passou dois anos acompanhando esses trabalhadores, cuja atividade precária é alvo de humilhação social e provoca imenso sofrimento psíquico nesses sujeitos. O autor não parou por aí, desenvolveu um trabalho etnográfico e tornou-se membro de um grupo de sujeitos socialmente excluídos, profissionais que oferecem “apenas” o corpo como ferramenta de trabalho. A pesquisa traz relatos de humilhação social do autor e dos garis. Os temas mostrados neste artigo como a desigualdade social e a invisibilidade social, nos mostram que psicólogos e sociólogos estão trabalhando sob o mesmo objeto de estudo e que não há mais temas que possam interessar apenas uma destas áreas. Analisando a obra de Jessé Souza e Fernando Braga da Costa, nota-se que o sociólogo esforça-se muito mais para dar conta deste contexto sócio-histórico que