Desigualdade Social entre as regiões brasileiras
O Brasil é um país muito desigual regionalmente, as diferenças se acentuam, principalmente, nas regiões Nordeste (pobre) e Centro-Sul (rica). Isso pode ser comprovado por diversos métodos como o IDH: avaliação da qualidade de vida e o desenvolvimento econômico de uma população que leva em consideração o PIB per capita, pesquisas do IPEA (Instituto de Economia Aplicada) e IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística).
Esse problema que o Brasil enfrenta não tem uma explicação específica, pode ser entendida de várias formas. Historicamente, a colonização começou no Nordeste com atividades agrárias voltadas para o enriquecimento da metrópole, somente após alguns anos que houve o povoamento da região Sudeste. Depois, na época da Revolução Industrial, houve a expansão de indústrias que atingiu o Brasil na região Sudeste. O Nordeste ainda era predominantemente agrícola. Portanto, pode-se afirmar que Norte e Nordeste sofreram com uma espécie de “exclusão”, que priorizou o desenvolvimento das regiões Sul e Sudeste e promoveu o atraso do país que perdura até hoje. O Nordeste sempre teve um coeficiente muito baixo de investimentos públicos transformadores que acabaram tornando-se uma preocupação pra o país.
Outro fator que contribui com a desigualdade social e que depende da região de que esta está inserida é a corrupção, o favorecimento ilícito de algumas pessoas através do bem público. É uma das maiores causas também do atraso do país, de seu desenvolvimento e da sua qualidade de vida. Pessoas com uma distribuição de renda desigual em relação a outras, principalmente em cidades pobres, existem pessoas que se destacam socialmente por ter um poder aquisitivo muito grande em relação ao restante da população que vive na miséria por culpa da corrupção de alguns.
Nos dias de hoje as taxas vêm melhorando, pois nas regiões industrializadas, principalmente a Sudeste, o mercado de trabalho e o espaço para indústrias já