Desigualdade no brasil
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Dados do Censo 2010 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que a desigualdade continua grande no Brasil apesar das sucessivas quedas reveladas por diversas pesquisas. O resultado que deixa esta condição mais clara é a comparação entre a renda dos 10% mais ricos e a renda dos 10% por mais pobres. O primeiro grupo ganha 39 vezes mais que o segundo.
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De acordo com os dados, os 10% mais ricos da população brasileira ganharam, em 2010, 44,5% do total de rendimentos, enquanto os 10% mais pobres ficaram com meros 1,1%. Em números absolutos, isso significa que um brasileiro que está na faixa mais pobre da população teria que reunir tudo o que ganha (R$ 137,06) durante três anos e três meses para chegar à renda média mensal de um integrante do grupo mais rico (R$ 5.345,22).
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Outros recortes feitos pelo IBGE mostram mais números alarmantes sobre a desigualdade social. No que se refere ao rendimento médio mensal domiciliar, os 10% mais ricos ganhavam R$ 9.501, enquanto as famílias mais pobres viviam com apenas R$ 225 por mês. Enquanto o rendimento médio no grupo do 1% mais rico era de R$ 16.560,92, metade da população recebeu mensalmente, em 2010, valores menores que R$ 375 – valor já inferior ao salário mínimo federal, de R$ 510, pago na época.
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Os dados valem para a população de 101,8 milhões de brasileiros com 10 anos ou mais de idade e algum tipo de rendimento em 2010. A renda média mensal apurada foi de R$ 1.202. Levando-se em conta os habitantes de todas as idades, o IBGE calculou a renda média mensal per capita de R$ 668.