Designação:a arma secreta,porém incrivelmente poderosa,damídia em conflitos internacionais

2. Carl Rogers

2.1 Elementos conceituais fundamentais

Carl Rogers (1902-1987) sugere a Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), partindo de alguns pressupostos importantes: a experiência consciente, confiança no comportamento do homem e reflexão sobre a liberdade do mesmo. Para Rogers o homem é visto como um ser digno de confiança, a preocupação se concentra nos sentimentos, ideais e valores humanos. A partir de seus estudos sobre aprendizagem como terapeuta, encontra como professor a confirmação que precisava. Carl sustenta a ideia de que o estudante é quem deve intuitivamente procurar seu conhecimento sendo a escola/professor apenas um dinamizador.

“Rogers valoriza a aprendizagem experiencial, e acredita que os seres humanos têm total potencialidade para aprender, são curiosos a respeito do mundo em que vivem. Sua premissa é de que a aprendizagem é favorecida ao máximo quando o aluno escolhe livremente sua orientação. Nesse sentido, a aprendizagem é eficaz quando auto-iniciada e articulada a interesses pessoais - é colocando o estudante em confronto direto com problemas práticos, reais para si, que ele se motiva para construção do conhecimento.” (QUEVEDO, T.L.)

A teoria humanista rogeriana sugere “a facilitação da aprendizagem” que consiste em colocar professor e aluno no mesmo patamar, promovendo grupos de estudos e assim quebrando o paradigma de professor como ser superior que detém o conhecimento. Já diz Milhollan e Forisha [...] “educado é o homem que aprendeu a aprender; que aprendeu a adaptar-se e mudar, que percebe que nenhum conhecimento é seguro e que só o processo de buscar conhecimento da alguma segurança” [...].

O terapeuta trabalha com a perspectiva não diretiva, dizendo que todos os seres possui capacidade inata de se autodeterminar e realizar escolhas. A facilitação de aprendizagem ocorre através de um

processo interpessoal com o aluno, e para que exista esta relação é necessário obter algumas qualidades: 1) REALIDADE: para que seja