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Mario Sergio Michaliszyn[1]
Denomina-se culturalismo norte-americano a Escola, ou corrente de pensamento antropológico defendida por Franz Boas[2], Ralph Linton, Margareth Mead[3], Ruth Benedict, cujas principais características são o estudo individualizado de cada cultura e, conseqüentemente, a relativização do conceito de cultura. Entendem os culturalistas que cada cultura é única e exclusiva da sociedade, do grupo social que a constrói e é por ela construído.
Ruth Benedict
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Articulando o pensamento antropológico às teorias da psicologia, procura estabelecer relação entre cultura e personalidade. Neste sentido, os culturalistas norte-americanos entendem que a personalidade e as características psicológicas são fenômenos coletivos definidos pela cultura.
O culturalismo Norte-americano
Características:
Inicia-se no final do século XIX com os estudos desenvolvidos por Franz Boas e destaca-se, mais tarde, com os trabalhos de Ralph Linton, Margareth Mead, Ruth Benedict. Esta escola também enfatiza a importância do trabalho de campo, cuja metodologia denomina-se observação participante (etnografia). Trás como preocupação a identificação de padrões culturais e na compreensão dos estilos de vida dos grupos que os adotam como regra. O comportamento é um fato cultural e os intercâmbios culturais são uma forma de difusão histórica de traços e padrões culturais. Relação entre cultura e personalidade: a personalidade e as características psicológicas são fenômenos coletivos definidos pela cultura.
O Pensamento Estruturalista Estruturalismo é a corrente do pensamento antropológico amplamente difundida por Claude Levi-Strauss, que incorpora elementos da lingüística e vê a cultura como um campo simbólico através do qual as estruturas produzem sentido e ordem tanto ao pensamento individual quanto à realidade, produzida e vivida pelo coletivo.
Figura 12 - Claude Levi-Strauss
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