DESIGN
O terceiro ser necessário para obter-se criatividade é o ser consciente no qual guia o indivíduo à sua existência individual ou coletiva. Apoia-se na forma intelectual que gera o modo de sentir e de pensar fenômenos ou de articulá-los para a busca de conhecimento. No universo consciente de um ser criativo o papel da memória é fundamental, bem como relacionamentos e associações despertadas por ela. O ser humano recolhe-se de experiências anteriores à lembranças de resultados obtidos para orientar-se em possíveis ações solicitadas no dia-a-dia da vida. De acordo com
Ostrower (1997, p. 18), “a memória articula os seres necessários para a criatividade, faz-se conhecer, no curso das ações, como uma espécie de guia aceitando ou rejeitando certas opções e sugestões contidas no ambiente”. Nossa memória reativa conteúdos a cada momento que se baseiam na ativação de certos contextos e não de fatos isolados. Similar ao da percepção, a memória articula informações e experiências entre o que lembramos, pensamos ou imaginamos. Portanto, nossa memória seria não-factual sempre com novas interligações e configurações.
Um projeto criativo envolve a educação do projetista. O desempenho e o envolvimento do desenhador em sua tarefa é um fator determinante para o ato criativo.
Gomes (2004) define desenhador ou projetista como o profissional que participa da construção de características técnico-formal, estético-formais e lógico-informacionais em produtos industriais. O projeto de Design é constituído por um conjunto de atividades para a criação de produtos industriais relativos a lugares, à ferramentas e a utensílios, com os quais