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Em meados dos anos 70, após as polemicas com o AI5 e a ditadura militar, surge um jornal chamado O PASQUIM, que significa panfleto difamador, o mesmo continha humor, ilustração, ironia e textos curtos, comandado por grandes nomes da imprensa brasileira, como Ziraldo, Jaguar, Maciel, etc. O jornal tinha um projeto de não ter ideologia politica e sim de colocar em suas publicações criticas, coisas verdadeiras que se passava no país. O jornal veio com grande força, furando a censura, foi responsável por influenciar outros jornais com o seu formato. A primeira entrevista foi divulgada sem edição alguma, pois os redatores não tinham tempo e o jornal já tinha que ser rodado e enviado para as bancas, o que ocasionou uma evolução na imprensa. O PASQUIM que foi um jornal carioca acaba apresentando a cidade de Ipanema para o Brasil e com isso começa a expandir-se pelo país, porém encontra uma dificuldade para introduzir-se em São Paulo, pois a cidade exigia uma tradução do Pasquim para os paulistanos. Ao passar de alguns tempos à imprensa paulista rendeu-se a linguagem do jornal carioca e com isso o mesmo ganhou força total, transformando-se de mídia impressa, para uma mídia eletrônica, pelo fato do volume que tinha ganhado em São Paulo. No mesmo eram colocadas algumas frases de impacto e de reflexão, era um pouco machista e descontraído. Os jornalistas envolvidos em sua produção conversavam e decidiam quem estaria colocando a reportagem na semana, mas ninguém opinava o que o outro iria escrever para publicar. Após tempos a censura chega ao Pasquim, porém os envolvidos do jornal tinha uma relação boa com as pessoas que os censurava, mas o mesmo começou a incomodar os militares que começaram a repreender os criadores do veículo como Ziraldo, Garcez, Jaguar, ficando presos aproximadamente dois meses, mas não houve tortura alguma com os envolvidos. Não podendo ser passado a verdadeira noticia aos leitores, é publicada a noticia que uma epidemia de gripe